sábado, 17 de janeiro de 2009

Detalhes que são inesquecíve


A batidinha no dedão do pé que me fez chorar, a voz rouca do vendedor de picolé, o cheiro da grama molhada, aquele fim de tarde na praia que ficou pra história, a noite estrelada perfeita, um perfume, um abraço, uma companhia especial, uma atitude inesperada, um pôr do sol, aquele presente que eu queria tanto, o medo de ser pego colando e o alivio por não ser.Uma música que trouxe lembranças, aquela despedida dolorosa, a perda de alguém, aquela tarde que eu me matei rindo, uma tropeçada na calçada, o medo após ter visto um filme assustador, as vezes que me senti sem ninguém, mesmo rodeada de tanta gente.Um ombro amigo nas horas difíceis, as palavras certas em um momento certo.Coisas que certamente JAMAIS irei esquecer.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009


- Who is she?


Dentre as milhares de faces que ela mostra, muito já foi perguntado qual ou quais delas seriam as verdadeiras. Sorriso inocente, malícia nos olhos, vice-versa, ou nada disso.
Garota pequena, menina, mulher. Todas elas. Nenhuma delas. Olhos escuros, cabelos de ouro, perfume doce, voz grave. Pele clara, sentimentos explosivos e muitas manias irritantes. Ela mostra, ela esconde, dissimula. Educada demais, contida demais para uns, o oposto para outros. 
É a menina brava, a moça romântica que chora escondida no quarto, abraçada ao travesseiro. 
Ela envolve com gestos, desdenha com o olhar e agride com palavras. Ela é forte, frágil, guerreira, briguenta, esquiva e teimosa. Irresistivelmente atraída pelo dito contra controle.
Ela reluta para se deixar apaixonar, sofre, se angustia. Perde as armas e implora no íntimo com os olhos úmidos don´t hurt me, please. Mas a vida lhe ensinou a apagar com primazia afetos mal-fadados. Ah sim, e feche a porta ao sair da vida dela. Ela nunca deu uma segunda chance.
Dizem que ela é bonita, mas muitas vezes ela não acredita. Outras vezes ela passa longos minutos em contemplação narcísica diante do espelho. Vaidade quase excessiva.
Ela é convincente, mas trava na fala. Gosta de falar, mas em determinadas horas, gosta de ouvir. Amiga leal, companheira inseparável.
Ela é todas, nenhuma, parte de algumas, depende da hora, do momento, do interlocutor. Ela é um encontro de paradoxos, um ser racional, passional, impulsivo, contido... both bitter and sweet

Oque você vê nela
- Todas, Nenhuma, Outras, A soma, A síntese, A média...
A Mônica