sexta-feira, 16 de janeiro de 2009


- Who is she?


Dentre as milhares de faces que ela mostra, muito já foi perguntado qual ou quais delas seriam as verdadeiras. Sorriso inocente, malícia nos olhos, vice-versa, ou nada disso.
Garota pequena, menina, mulher. Todas elas. Nenhuma delas. Olhos escuros, cabelos de ouro, perfume doce, voz grave. Pele clara, sentimentos explosivos e muitas manias irritantes. Ela mostra, ela esconde, dissimula. Educada demais, contida demais para uns, o oposto para outros. 
É a menina brava, a moça romântica que chora escondida no quarto, abraçada ao travesseiro. 
Ela envolve com gestos, desdenha com o olhar e agride com palavras. Ela é forte, frágil, guerreira, briguenta, esquiva e teimosa. Irresistivelmente atraída pelo dito contra controle.
Ela reluta para se deixar apaixonar, sofre, se angustia. Perde as armas e implora no íntimo com os olhos úmidos don´t hurt me, please. Mas a vida lhe ensinou a apagar com primazia afetos mal-fadados. Ah sim, e feche a porta ao sair da vida dela. Ela nunca deu uma segunda chance.
Dizem que ela é bonita, mas muitas vezes ela não acredita. Outras vezes ela passa longos minutos em contemplação narcísica diante do espelho. Vaidade quase excessiva.
Ela é convincente, mas trava na fala. Gosta de falar, mas em determinadas horas, gosta de ouvir. Amiga leal, companheira inseparável.
Ela é todas, nenhuma, parte de algumas, depende da hora, do momento, do interlocutor. Ela é um encontro de paradoxos, um ser racional, passional, impulsivo, contido... both bitter and sweet

Oque você vê nela
- Todas, Nenhuma, Outras, A soma, A síntese, A média...
A Mônica